as lágrimas escorrem e eu não sei qual a razão. os soluços aumentam e eu não entendo o porquê. o desespero é maior e eu não encontro nenhuma explicação. tantas dúvidas surgem, tanta tristeza me inunda mas os motivos são tantos e, ao mesmo tempo, tão poucos...
mas, no fundo, sempre que tento obter resposta, encontro-a fatalmente dentro de mim: é a falta de alguém que sinta a falta de mim.
como pode existir tanta frustração sobre algo que não temos? como é possível perder algo que nunca foi nosso? e, mesmo assim,  há um vazio quando esse algo parte mas... mas ele nunca chegou concretamente.
tenho o mundo confuso como nunca mas já não tenho aquela necessidade de que tudo faça sentido pois basta-me a tua presença. a verdade é que contigo essa sensação só se agrava mas, pela primeira vez, sinto-me completa.
eu preciso de ti, eu dependo de ti. não é recíproco mas cheguei a um ponto de dependência em que, infelizmente, chego a ignorar isso. mas que lamentável esta fase da minha vida, em que dependo de um individualista para ser feliz...

1 comentário:

  1. primeiro de tudo, princesinha, queria agradecer-te pelo teu comentário. fizeste o meu dia valer a pena, a sério. e não, não estou em humanidades, ahah, estou em científicos, mas gostava de fazer desta escrita a minha vida, sabes? muito obrigada!
    e quando ao texto, não me pode deixar de saltar à vida esta frase: "mas que lamentável esta fase da minha vida, em que dependo de um individualista para ser feliz..." e sabes, princesinha, tens de deixar de depender de alguém para seres feliz, ou pelo menos, de alguém que não se importe, porque tu és demasiado importante para seres tomada sem importância. e eu sei que tens força, procura-a, na escrita, se assim o entenderes, nos amigos, e sabes princesinha, estou sempre aqui para ti. muitos beijinhos

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